Texto por Marco Fialho Sempre que vejo um filme anunciar uma continuação, confesso que me bate uma desconfiança. É um mero truque de mercado para aproveitar o sucesso anterior ou se trata de algo pertinente. No caso de Estômago 2 - O Poderoso Chef tudo em tão forçado e envolto em clichês, que ficamos pensando sobre a necessidade da existência dessa nova aventura. O cinema de Hollywood é pródigo nesse formato, na mina de ouro que se transformou as chamadas franquias. Dezessete anos separam o primeiro do segundo filme e o diretor Marcos Jorge mistura personagens novos com antigos. O mote principal é a inserção de Don Caroglio (Nicola Siri), um mafioso italiano, o mais novo prisioneiro do presídio em que Raimundo Nonato (João Miguel), ou Alecrim, é o chef de cozinha que domina um ambiente em que prepara almoços diferenciados tanto para os diretores do presídio quanto para o bando comandado por Etecétera (Paulo Miklos). De imediato, se cria uma rixa e uma disputa de poder entre Etecét...
Blog de crítica de cinema de Marco Fialho, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)