Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2023

O REINO DE DEUS (2023) Dir. Claudia Sainte-Luce

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "O Reino de Deus", de  Claudia Sainte--Luce: Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram  

GUAPO'Y (2023) Dir. Sofía Paoli Thorne

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "Guapo'y", de  Sofía Paoli Thorne:  Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram  

AS GRÁVIDAS (2023) Dir. Pedro Wallace

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "As grávidas", de Pedro Wallace: Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram

À SOMBRA DA LUZ (2023) Dir. Isabel Reyes Bustos e Ignacia Merino Bustos

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "À sombra da luz", de  Isabel Reyes Bustos e Ignacia Merino Bustos: Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram

PONTES NO MAR (2023) Dir. Patricia Ayala Ruiz

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "Pontes no mar", de Patricia Ayala Ruiz Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram  

TODA NOITE ESTAREI LÁ (2023) Dir. Tati Franklin e Suellen Vasconcelos

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "Toda noite estarei lá", de Tati Franklin e Suellen Vasconcelos: Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram

INSHALLAH, UM MENINO (2022) Dir. Amjad Rasheed

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme da Jordânia, "Inshalah, um menino", de  Amjad Rasheed:  Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram

NAS ONDAS DE DORIVAL CAYMMI (2023) Dir. Locca Faria

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "Nas ondas de Dorival Caymmi", de Locca Faria:  Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram  

BIZARROS PEIXES DAS FOSSAS ABISSAIS (2023) Dir. Marcelo Marão

Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "Bizarros peixes das fossas abissais", de Marcelo Marão: Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram

TROVÃO (2023) Dir. Carmen Jaquier

  Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme Trovão", de Carmen Jaquier:  Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram

A FRAGILIDADE DO GELO (2023) Dir. Anthony Chen

  Link do Bate-papo CineFialho, com Marco Fialho e Carmela Fialho, sobre o filme "A fragilidade do gelo", de Anthony Chen: Marco Fialho (@cinefialho) • Fotos e vídeos do Instagram

HOW TO HAVE SEX (2023) Dir. Molly Manning Walker

Texto de Marco Fialho Em um primeiro momento "How to have sex" me incomodou pela movimentação excessiva da câmera e o ritmo adolescente que a diretora Molly Manning Walker propõe como narrativa. Uma câmera frenética no início acompanha as três amigas que estão dispostas a tudo para curtir umas férias para lá de ousada. Mas confesso que depois de um tempo fui até me deixando levar pelo seu entusiasmo vazio de ver os rompantes juvenis a flor da pele, mas confesso que a proposta da direção me convenceu mais quando o filme começou a ir para um outro caminho ao centrar mais a trama em Tara (Mia McKenna-Bruce), a jovem deslumbrada que tem apenas como meta perder a virgindade o mais rápido possível.  O que era um filme típico de adolescente, se transforma cena a cena em uma reflexão sobre o abuso e o estupro sofrido por Tara nas suas aventuras pelo mundo da diversão e do sexo. Essa decisão de Molly M. Walker faz as outras duas colegas de viagem tornarem-se imediatamente coadjuvantes

DESTAQUES FILMES INTERNACIONAIS EM 2023

Sim, chegou a hora de mais uma lista de final de ano, agora do cinema internacional. E a primeira coisa que devemos assumir é que esse não foi um ano qualquer. Em especial, porque em 2023 foi um ano em que os cinemas independentes passaram por um duplo desafio pós-pandemia: o de fazer esses filmes acontecerem nas salas de cinema, enfrentando os velhos tubarões das grandes e tradicionais corporações do entretenimento vazio; e ainda de sobra, teve que enfrentar os gigantes do streaming, que se fortaleceram ainda mais na pandemia, o que nutriu muitas vezes no público o desejo de assistir aos filmes no conforto do lar. Mas por outro lado, a greve em Hollywood acabou por dificultar a realização dos filmes de grande produção, causando uma retração dos mega lançamentos em 2023.  Acredito que mesmo defronte a tantos óbices no caminho, em termos de qualidade, não faltaram obras instigantes, que dialogaram fortemente com um passado cinematográfico, nem que fosse para contrasta-lo em seus princíp

PEARL (2022) Dir. Ti West

Texto de Marco Fialho  Segundo filme da trilogia de terror que iniciou com "X - a marca da morte" (2022), "Pearl" traz cenas no melhor estilo  gore  ao resgatar o  slasher  para a sua trama. "Pearl" trabalha de forma enviesada com um cinema que cultua a fantasia como uma visão de mundo possível. Tudo filmado com elegância, se esforçando por desviar de uma estética  trash, com cenas violentas realizadas com requinte estilístico.   O filme trata da crescente insatisfação da personagem Pearl (com interpretação inebriante e eu diria até possuída da brasileira Mia Goth, neta da nossa icônica atriz do cinema marginal, Maria Gladys), uma moça muito jovem cujo marido está servindo na guerra e cujo sonho de vida é a de se tornar uma estrela de cinema, em especial um filme com dança.  A maneira como o diretor Ti West incorpora esses desejos e fantasias na trama é o que mais chama a atenção. Ti West explora o contraste desse sonho de Pearl com a realidade da personag

A MENINA SILENCIOSA (2023) Dir. Colm Bairéad

Texto de Marco Fialho "A menina silenciosa" é uma pérola inesperada vinda da Irlanda. É uma história sobre a imprevisibilidade da beleza, de como do lodo pode nascer uma flor. Um dos mais belos filmes do Festival do Rio 2022 e lançado muito discretamente no circuito comercial em 2023, quase desapercebido. Mas realmente há algo nessa obra que me mobiliza ao extremo: dela ser uma ode ao encontro entre almas sensíveis e nascidas para o amor. O diretor Colm Bairéad realiza uma obra detalhista, silenciosa e cuidadosa no tratamento dos personagens.     O filme transcorre a partir do ponto de vista da menina Cáit (excepcional atuação da jovem Catherine Clinch), o que instaura um certo suspense nas relações dela com os outros personagens. Tudo que descobrimos é a partir da sua vivência, do seu olhar lançado ao mundo. A família que aceita cuidar dela pelas dificuldades financeiras de seus pais, seria respeitosa mesmo? A realidade dura de seus pais, nos fazem duvidar até o fim da bonda

EMILY (2022) Dir. Frances O'Connor

Texto de Marco Fialho "Emily" é uma obra belíssima, dirigida com muita sensibilidade e apuro técnico por Frances O'Connor, com destaque para uma fotografia primorosa, que valoriza a preciosa direção de arte do filme. É de saltar aos olhos ainda a parte sonora, muito criativa e bem pensada em cada cena, em especial nas finais e decisivas do filme.  E que interpretação de Emma Mackey como Emily Brontë, uma das grandes que vi nos últimos tempos. A diretora Frances O'Connor acerta muito em centrar a história em Emily e mais ainda nos momentos onde ela precisa decidir se seria ou não uma escritora. Apesar de que, no caso de Emily, ela é  vista aqui como uma escritora obscura à sua época, já que não chega a se firmar profissionalmente, em especial porque sua vida é interrompida por uma morte muito prematura.  Muito lindo como Frances vai construindo a poética da chuva a cada momento no filme, e como são abundantes essas situações, apesar da diretora começar a sublinha-la so

DESTAQUES DE 2023 - FILMES BRASILEIROS

Em um ano que os filmes competiram com a imensa satisfação da volta da vida social, ir ao cinema ganhou ares especiais, como o reencontro com outros cinéfilos nos espaços das salas de cinema. Foi um ano rico, cheio de filmes represados e de um circuito que reafirmou um desprezo mercadológico pelos filmes brasileiros. Fazer esta lista é sobretudo salientar a importância do nosso cinema, dos nossos incansáveis artistas, técnicos e trabalhadores de uma cadeia difícil, que precisa, literalmente, matar um leão por dia. As mega corporações do entretenimento avançaram e abocanharam por volta de 90% do mercado e o filme brasileiro, com raríssimas exceções, lutou para ficar uma ou duas semanas em cartaz nas salas de cinema. A política de cota de tela tem que garantir a ocupação, junto com uma melhor política de divulgação (ou de marketing, se preferirem). Falta também uma política mais clara para os streamings, que continuam à deriva em relação à cota de tela, dando pouco espaço para os nossos