Texto por Marco Fialho A Vida de Chuck se utiliza de um artifício de montagem, no qual o filme é visto em atos temporalmente de trás para frente, que visa esconder do espectador a explicação acerca do que está sendo visto, e assim, aumentar a expectativa sobre o tema abordado na obra. O Curioso Caso de Benjamin Button (David Fincher) e Amnésia (Christopher Nolan) já foram exaltados por usarem o mesmo artifício narrativo. Mas será que aqui também funciona? A grande questão de A Vida de Chuck é que a expectativa sobre a história se quebra logo no começo do segundo ato, quando começamos a descobrir quem afinal é o tal Chuck (Tom Hiddleston) que aparece insistentemente no primeiro ato do filme em quadros fixos como um fenômeno sobrenatural dentro de uma outra história. A nossa curiosidade inicial é desfeita, assim como o elemento sobrenatural que ele trazia (apesar que um pequeno toque sobrenatural ainda persiste em um tal sótão misterioso na casa do seu avô - interpretado...
Blog de crítica de cinema de Marco Fialho, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)