Texto por Marco Fialho Drácula - Uma História de Amor Eterno é mais uma versão cinematográfica da célebre obra literária de Bram Stoker. A pergunta que sempre se faz quando surge mais uma versão de uma obra já repetida vezes adaptada para o cinema é se realmente essa nova visão colabora ou acrescenta algo a outras já realizadas. A essa primeira indagação creio que o filme de Luc Besson não consegue ficar de pé. O Drácula que ele sustenta é um dos mais insossos da história e mesmo que o diretor revista seu filme com doses pesadas de um cinema mais preocupado com a espetacularização do que com a narrativa em si. Definitivamente, tentar fazer da obra de Bram Stoker um conto de fadas não foi uma boa ideia, pelo menos da maneira como Besson enfrenta essa inglória missão. Um dos maiores problemas do filme começa pela concepção que Luc Besson faz do Drácula enquanto indivíduo social. Na tentativa de humanizá-lo ao extremo, o diretor constrói um personagem que o contradiz a ponto de...
Blog de crítica de cinema de Marco Fialho, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)