Texto por Marco Fialho Apesar de baseada em uma história verídica, Pequenas Cartas Obscenas pode ser compreendida como uma fábula soft , cômica e feminista sobre a sociedade londrina de 1920, sobretudo pela diretora Thea Sharrock propor uma abordagem em que o aspecto absurdo da história prevalece na narrativa. O filme provoca risos da plateia e isso acontece devido ao apuro técnico do elenco, que brilha absolutamente em todas as cenas. Olivia Colman, Jessie Buckley, Timothy Spall, Anjana Vassan, Gemma Jones, Joanna Scanlan, Hugh Skinner, Eileen Atkins, Lolly Adefope e Jason Watkins mostram a força da escola inglesa de atores e atrizes. Todos acertam no tom cômico de seus personagens, numa trama que esbarra demais na narrativa de Arthur Conan Doyle (criador do personagem Sherlock Holmes), amparada no humor sarcástico, capaz de rir de si próprio. Pequenas Cartas Obscenas flerta descaradamente com o clássico humor inglês, com o filme policial, o de tribunal e com a crítica de c...
Blog de crítica de cinema de Marco Fialho, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)