COBERTURA DA MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SÃO PAULO 2024

LIDANDO COM OS MORTOS (2024)

Dir. Thea Hvistendahl

Crítica: https://cinefialho.blogspot.com/2024/10/lidando-com-os-mortos-2024-dir-thea.html?m=1

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MARCELLO MIO (2024)

Dir. Christopher Honoré

Crítica: MARCELLO MIO (2024) Dir. Christopher Honoré (cinefialho.blogspot.com)

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LEVADOS PELAS MARÉS (2024)

Dir. Jia Zhang-Ke

Crítica: LEVADOS PELAS MARÉS (2024) Dir. Jia Zhang-Ke (cinefialho.blogspot.com)

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CONTINENTE (2024)

Dir. Davi Pretto

Crítica: CONTINENTE (2024) Dir. Davi Pretto (cinefialho.blogspot.com)

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BICHO MONSTRO (2024)

Dir. Germano de Oliveira

Crítica: BICHO MONSTRO (2024) Dir. Germano de Oliveira (cinefialho.blogspot.com)1

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MICHEL GONDRY: FAÇA VOCÊ MESMO! (2023)

Dir. François Nemeta

Crítica: MICHEL GONDRY: FAÇA VOCÊ MESMO! (2023) Dir. François Nemeta (cinefialho.blogspot.com)

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A GAROTA ADAMANTE (2024)

Dir. P. S. Vinothraj

Crítica: https://cinefialho.blogspot.com/2024/10/a-garota-adamante-2024-dir-ps-vinothraj.html?m=1

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DYING - A ÚLTIMA SINFONIA (2024)

Dir. Matthias Glasner

Crítica: DYING - A ÚLTIMA SINFONIA (2024) Matthias Glasner (cinefialho.blogspot.com)

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O BANHO DO DIABO (2024)

Dir. Severin Fiala e Veronika Franz

Crítica: O BANHO DO DIABO (2024) Dir. Severin Fiala e Veronika Franz (cinefialho.blogspot.com)

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SEX

Dir. Johan Haugerud

Crítica: SEX (2023) Dir. Dag Johan Haugerud (cinefialho.blogspot.com)

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A CASA (2024)

Dir. Álex Montoya

Crítica: A CASA (2024) Dir. Álex Montoya (cinefialho.blogspot.com)

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E, EM DIREÇÃO A BECOS FELIZES (2023)

Dir. Sreemoyee Singh

Crítica: https://cinefialho.blogspot.com/2024/10/e-em-direcao-becos-felizes-2023-dir.html?m=1

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DIAS (2019)

Dir. Tsai Ming-Liang

Crítica: https://cinefialho.blogspot.com/2020/10/dias-direcao-tsai-ming-liang.html?m=1

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C I N E F I A L H O - 2 0 2 4 E M 1 0 0 F I L M E S Pela primeira vez faço uma lista tão extensa, com 100 filmes. Mas não são 100 filmes aleatórios, o que os une são as salas de cinema. Creio que 2024 tenha sido, dos últimos anos, o mais transformador, por marcar o início de uma reconexão do público (seja lá o que se entende por isso) com o espaço físico do cinema, com o rito (por mais que o celular e as conversas de sala de estar ainda poluam essa retomada) de assistir um filme na tela grande. Apenas um filme da lista (eu amo exceções) não foi exibido no circuito brasileiro de salas de cinema, o de Clint Eastwood ( Jurado Nº 2 ). Até como uma forma de protesto e respeito, me reservei ao direito de pô-lo aqui. Como um diretor com a importância dele, não teve seu filme exibido na tela grande, indo direto para o streaming? Ainda mais que até os streamings hoje já veem a possibilidade positiva de lançar o filme antes no cinema, inclusiv...

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Texto por Marco Fialho Tem filmes que antes de tudo se estabelecem como vetores simbólicos e mais do que falar de uma época, talvez suas forças advenham de um forte diálogo com o tempo presente. Para mim, é o caso de Ainda Estou Aqui , de Walter Salles, representante do Brasil na corrida do Oscar 2025. Há no Brasil de hoje uma energia estranha, vinda de setores que entoam uma espécie de canto do cisne da época mais terrível do Brasil contemporâneo: a do regime ditatorial civil e militar (1964-85). Esse é o diálogo que Walter estabelece ao trazer para o cinema uma sensível história baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Logo na primeira cena Walter Salles mostra ao que veio. A personagem Eunice (Fernanda Torres) está no mar, bem longe da costa, nadando e relaxando, como aparece também em outras cenas do filme. Mas como um prenúncio, sua paz é perturbada pelo som desconfortável de um helicóptero do exército, que rasga o céu do Leblon em um vôo rasante e ameaçador pela praia. ...

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