A balela Texto de Marco Fialho O famoso barroquismo do diretor Darren Aronofsky mais uma vez é reafirmado em seu último filme, "A baleia", baseado no livro homônimo de Samuel D. Hunter e roteirizado pelo mesmo. Se em "A mãe", o diretor vinha demolindo cena a cena a casa da protagonista, aqui ele faz o mesmo, só que agora a demolição é do personagem Charlie, interpretado com o máximo de entrega possível por Brendan Fraser. O ator ganhou muito peso para fazer esse papel, em que vive um professor de redação que sofre de obesidade mórbida e dá aula on line para poder esconder a imagem. O filme se passa todo na casa de Charlie, entre a sala, o quarto e a pequena varanda da frente, além de na tela de um computador. Até quando o diretor Aronofsky apostará todas as fichas de seus filmes nos costumeiros exageros? Em "A baleia" existem pelo menos dois. O primeiro, o próprio personagem Brendan Fraser, que além de ganhar peso ainda precisou de próteses para enfatizar...
Blog de crítica de cinema de Marco Fialho, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)