Fundando novos tempos: a bela mistura de Humberto Mauro com Linn da Quebrada. Cobertura por Marco Fialho O nono dia do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi marcado por dois documentários bem díspares entre si: Humberto Mauro, exibido na mostra, dirigido por André Di Mauro; e Bixa Travesty, da mostra competitiva, dirigido por Kiko Goifman e Cláudia Priscilla. Assistir ao filme Humberto Mauro em pleno Festival de Brasília foi uma experiência fantástica. O diretor é sobrinho-neto de Humberto Mauro e realizou uma obra inteiramente apaixonada, carregada de emoção, e esse sentimento fez com que o afetivo prevalecesse na abordagem. Há uma escolha por uma narrativa bem fluida, onde é dada prioridade a uma série de imagens dos filmes do célebre diretor mineiro entremeada com depoimentos dele mesmo. A ausência de depoimentos de conhecidos ou de pessoas que trabalharam com ele pode ser considerado um dos trunfos do filme, pois não se buscou realçar o valor de Mauro pela voz de out...
Blog de crítica de cinema de Marco Fialho, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)