Cada pessoa vê o cinema de uma forma. Sei que isso é evidente e até óbvio, afinal, assim vemos o mundo, sempre a nosso modo. Entretanto somos, além de curiosos, mutáveis, o que nos aguça a querer ouvir e ler opiniões alheias. Mas isso não impede amorosas aproximações e distanciamentos críticos em relação ao que se lê. Se as pessoas em geral se relacionam nessa (in)conformidade, tente imaginar os críticos entre si. Mas os críticos(as) e cinéfilos(as) são ritualistas e metódicos(as) e dezembro é aquela epoca onde eles em todo mundo fazem suas listas de melhores. Alguns chegam a fazer inclusive dos piores, de certo há um exagero nessa opção, mas vamos lá porque as coisas não são tão óbvias quanto parece. Uns preferem os 20 mais, os 50, outros mais intensos, os 100 mais. Mas prefiro ficar no desafio dos 10, já que aqui há o gosto declarado pela concisão. Isso não quer dizer que os outros filmes assistidos não possuem valor. Há sempre muita dose de subjetividade nas escolha...
Blog de crítica de cinema de Marco Fialho, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)