Texto por Carmela Fialho e Marco Fialho O filme Maria Callas é uma cinebiografia que tem como protagonista Angelina Jolie. A opção do diretor Pablo Larraín foi construir uma narrativa a partir da última semana de vida da famosa soprano greco-americana, que arrebatou fãs para as suas apresentações de ópera pelo mundo. A escolha em retratar a personagem no final de sua vida traz algumas questões que merecem destaque como a perda da sua potente voz, a dependência a medicamentos e momentos de alucinações. A interpretação de Angelina Jolie oscila entre a postura de uma diva arrogante, que desconta no seu mordomo os traumas da perda da voz e consequentemente da sua fama, e uma mulher depressiva cheia de angústias e lembranças dolorosas, principalmente do fracassado relacionamento com o milionário grego Aristóteles Onassis. O foco principal do filme recai mais nesse desastroso relacionamento, como se Maria Callas nunca tivesse sido feliz. Os momentos de glamour ficaram reservado...
Blog de crítica de cinema de Marco Fialho, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)